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O que podemos aprender com a Selecção

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Domingo dia 10 de julho de 2016 foi um dia história para este pequeno país do sul da Europa: Portugal ganhou o Euro 2016, uma vitória que sabe a muito para um país que vibra com o futebol mas que ganha pouco. Ontem ganhámos em grande e foi uma vitória que soube muito bem, depois de os útlimos anos termos chegado ao desespero com as dificuldades económicas, políticas e sociais que desmoralizaram o país.

Com esta vitória no campo desportivo que incendeia um país inteiro de alegria, vamos ver que lições podemos tirar da Selecção portuguesa e do seu percurso neste campeonato europeu.

A fé tem de estar lá
Fernando Santos, Cristiano Ronaldo, Quaresma: várias foram as personalidade que falaram sobre a fé que tinham de que a taça seria para Portugal. A fé, aquela crença inabalável que não cai mesmo nas maiores dificuldades, é uma força inexplicável que inspira-nos a lutar e a persistir pelos nossos sonhos. A fé inspirou os atletas a jogar até ao fim da corrida e sairam de lá com o maior prémio.

Nada se faz sem trabalho
Trabalho, trabalho, trabalho. A obra portuguesa não foi feita com apenas alguns meses de trabalho. Foram anos e anos de preparação da equipa, do apoio técnico, da federação. Toda esta preparação vem muito antes de 2004, mas podemos ver que em 12 anos muito foi feito para criar um grupo dinâmico e coeso que trabalha em equipa e em sintonia.

Juntos somos fortes
Separados cairemos, unidos venceremos.
Por mais que se diga que pode haver um jogador melhor que todos os outros e que carrega a equipa às costas, Portugal provou que é uma equipa, um colectivo de 11 jogadores em campo que trabalham em conjunto para atingir um objectivo em comum. Não é só o melhor do mundo que marca, há uma equipa defensiva que ofende o adversário para ele não passar, há um guarda-redes que guarda a sua posição sem ter medo de nada, há jogadores a meio campo e nas alas que passam a bola para que os colegas lá à frente tenham a oportunidade de fazer história. Com a mentalidade certa e com 11 cabeças a trabalhar para o mesmo, o resultado é um colectivo a ir para a frente.

Não há impossíveis
Perder o maior marcador e o melhor jogador do mundo aos 30 minutos numa final de uma taça europeia poderia levar ao desespero de muitos. Os jogadores poderão ter chegado ao balneário sem qualquer esperança de trazer o título para casa pois sem uma peça essencial como podem ganhar o jogo? Contudo, o futebol é feito de 11 jogadores e não só de um e por isso foi o excelente trabalho de equipa, a união do grupo e a motivação da equipa técnica e de milhões de portugueses que deu a maior motivação para a selecção lutar até aos minutos finais.

É preciso um líder
Fernando Santos é um líder incontestável que lidera pelo exemplo e pelo respeito. O seleccionador teve a postura de um líder com um objectivo claro e uma estratégia para lá chegar, estratégia essa que utilizava todos os recursos que tinha disponíveis, não faltando a nenhum jogador um objectivo claro e específico de como deveria jogar em campo e em sintonia com os colegas. Já Cristiano Ronaldo continuou a ser capitão mesmo fora das quatro linhas. Sofreu tanto quanto os seus colegas em campo e motivou-os como se estivesse a jogar com eles. Não parou de os abraçar, de os encorajar, de querer passar-lhes energia positiva e foco para que pudesse fazer por ele aquilo que ele não ia conseguir fazer - e depois celebrou a vitória com os seus colegas, porque mesmo tendo "ficado para trás", ele próprio continuou a seguir a sua equipa e a sua equipa puxou-o para ele os poder acompanhar.

Para além da celebração de um título muito importante no futebol, devemos olhar bem para o percurso da Selecção portuguesa e perceber como também podemos alcançar os nossos objectivos: ter uma grande fé de que vamos conseguir, trabalhar em equipa, estarmos focados no objectivo, ultrapassar os obstáculos, nunca desistir e quando lá chegarmos, celebrarmos a nossa vitória porque todo o trabalho duro merece uma festa em grande.

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