A sorte.
A divina sorte.
Aquela sorte que não se paga, apenas arranja-se.
Aquela sorte que parece que só aparece a alguns.
A sorte que só aparece áqueles danados que não fazem nada mas conseguem tudo porque têm sorte.
Falar com B é inspirador.
Falar com ele quando estou em baixo é como tomar Ben-u-ron para as dores. É um efeito imediato, a maneira como ele me puxa para cima quando começo a duvidar de tudo.
Tive uma segunda-feira estranha. No dia anterior, deitei-me cedinho, ainda nem eram onze e acordei na segunda-feira as 6 da manhã. Estava fresca e ainda tinha uma hora de sono - fantástico!
Acordei naquele meio sono, mas bem disposta. Tomei banho, vesti-me, sequei o cabelo, tomei o pequeno-almoço, tudo com calma.
No trabalho, despachei tudo antes do meio-dia. Despachei tudo de forma serena, eficaz, produtiva. Fui tomar café a meio da manhã e senti que já não tinha um dia assim há séculos. Uma manhã calma, mas sem arrastar, sem procrastinar.
Uma manhã com objetivos apontados na agenda e riscados. Uma manhã que não necessitava de cafeína para arrancar. Uma manhã para trabalhar sem desculpas.
O resto do dia também correu bem e senti que foi uma boa segunda-feira: organizada, produtiva, confiante.
É tão importante vivermos a vida que queremos. É tão importante percebermos que só temos uma vida e então temos de aproveitar. É tão importante viver, fazer, ser alguém. É isto, hoje, e todos os dias.
Não coloques limites a ti mesmo. Os outros vão fazer isso por ti. Não faças isso a ti próprio, não apostes que não consegues. Por
isso corre riscos. A NASA tem uma frase que é: falhar não é uma opção.
Mas falhar tem de ser uma opção! Na arte e na exploração, porque é um
grande salto. E nenhuma importante aventura que requer inovação foi
feita sem riscos. Tens de estar preparado para correr esses riscos. Por isso, não interessa o que cada um faz, falhar é uma opção. O que não é uma opção é o medo.