Chegámos mais ao final de um ano, 2016 vai acabar em menos de 48 horas e um novo ano novo vai começar.
Faltam 3 dias para a consoada...3 DIAS!
Já que estamos em época de Natal, acho bem se alertar para o consumismo.
Não estou a falar do consumismo de dar uma prenda a cada familiar, a um amigo, ao namorado. Estou a falar do tipo de prendas que se dá no Natal e se elas são prendas realmente úteis ou se só incentivam mais o nosso consumismo.
Já que estamos no meu aniversário e o Natal está aí, aqui fica a minha Wishlist para o Natal.
Fica aqui marcado o dia em que recebi e comecei a utilizar a minha primeira agenda.
Quer dizer, estou a mentir, não é bem a primeira, mas é a primeira a sério.
Dezembro: o último mês do ano, o mês das festividades, o mês de revermos o ano e prepararmos o próximo.
Depois de tanta tralha, comecei mesmo a limpar a minha vida.
Às vezes ficar a ver séries em casa dá jeito.
A única constante da vida é a mudança.
Uma das frases mais "batidas" e conhecidas sobre a vida é que não existem vitórias nem derrotas - existem momentos de aprendizagem.
"Estás a perder a motivação ou gostavas que as coisas acontecessem mais rápido?"
Depois das noticias desta semana, conclui que há duas maneiras de viver: em medo e em esperança.
Sabem o que se passou no Erre Grande em Outubro? Como foi o nosso mood? Quais foram os temas de que falamos mais?
Quando esta semana apercebi-me de que as últimas compras que tinha feito eram online, quis escrever sobre o assunto porque acredito que haja imensas dúvidas.
Conhecem aquela frase, de "só sei que nada sei!" do Sócrates, o filósofo grego?
Esta fantástica frase abre logo o debate do que realmente sabemos na vida.
Este verão - que parece que ainda não passou, que ainda dá para ir á praia - eu não tive grandes férias. Aliás, não tive mesmo férias. Fui apenas aproveitando os feriados e os fins de semana aqui e ali e chamei isso de férias. Mas uma semaninha, sem fazer nada, a ir à praia, a acordar tarde, a organizar a casa, a arrumar coisas, a ter todo o tempo do mundo para mim, isso eu realmente não tive.
Peço desculpa se o título deste post pode parecer um pouco duro mas é realmente um desabafo.
No outro dia vi mais um artigo com um título mesmo a chamar por mim para dar o like. "O que deveria escolher: tempo ou dinheiro?", dizia o título do The New York Times.
Escolher tempo ou dinheiro? Nem precisava de ler o artigo.
Vi uma colega de escola festejar o primeiro salário do irmão e lembrei-me que não festejei o meu.
A ideia do primeiro salário parece-me de facto importante. É aquele primeiro dinheiro que ganhamos com o nosso trabalho. Não é aquela mesada grande de quando chegamos à faculdade, não é aquela nota que os avós dão no Natal, não é aquele presente dos 18 anos adiantado para poder comprar a mota ou o carro. É aquele dinheiro que ganhámos porque tiramos parte do nosso tempo para fazer um serviço qualquer. E isso torna-nos mais reais, mais adultos, talvez?
Quanto entrei para a faculdade, sabia que queria gastar o meu primeiro dinheiro numa caixa de CDs da minha banda preferida, na altura avaliada em mais de 150 euros. Poderia ser apenas uma caixa de CDs mas como era bastante cara, para mim simbolizava que eu só iria conseguir adquiri-la quando tivesse o meu dinheiro.
Quando entrei para o mestrado, comecei também à procura de trabalho e uma colega de mestrado disse que tinha comprado uma pulseira para marcar esse feito importante na vida. Entre uma pulseira e uma caixa de CDs, a pulseira parecia que fazia mais sentido mas continuei com a minha ideia de ter a derradeira caixa, por aquilo que significava para mim.
Há mais de 18 meses atrás, quando realmente recebi o meu primeiro salário, não o gastei na caixa de CDs. Gastei-o em idas à praia, em almoços com os amigos, em jantares de aniversários, em experiências e viagens, e em cursos e eventos que quis ir.
Alguns meses depois, quando notei que já recebia o meu dinheiro, apercebi-me que a caixa de CDs não tinha sido comprada. E não fiquei triste nem chateada. A minha cabeça já não estava a pensar na caixa de CDs mas sim noutras coisas.
Já tinha a percepção que prefiro investir o meu dinheiro em vez de gastá-lo; que prefiro comprar experiências a comprar coisas; que prefiro gastar o dinheiro não quando o tenho mas quando faz sentido gastá-lo.
Percebi com o meu primeiro dinheiro que é realmente importante ter uma relação saudável com o dinheiro. O dinheiro é um bem essencial à nossa vida, e cada vez mais as pessoas têm menos dinheiro do que aquele que necessitam. Mas também vejo muitos jovens que não fazem ideia o que realmente é o dinheiro e o poder que ele tem. Com o meu primeiro dinheiro, percebi a dificuldade que é ter custos fixos; o desafio que é ter um pouco que seja no final do mês; a noção de que poupar deverá ser mandatório mas é genericamente impossível.
Por isso, a maior lição que tive do meu primeiro salário é que o dinheiro é importante. Numa sociedade que nos faz gastar em coisas que não interessam, em cada vez mais materiais, o meu primeiro salário fez me ver o quão importante é ter dinheiro e o quão importante deve ser o nosso mindset de investir em vez de gastar. Vamos sempre ter de gastar dinheiro, mas que pelo menos seja em questões essenciais e não gastar só porque o vizinho tem, só porque o colega de trabalho também o faz, só porque todo o mundo diz para fazer.
Dinheiro é investir não gastar. E foi isso que aprendi com o primeiro, o segundo e o terceiro dinheiro. E é uma lição que valerá para toda a vida e que se deveria aprender, com ou sem primeiro salário.
Emma Watson é mais do que uma jovem mulher: é atriz, graduada da Universidade de Brown e embaixadora das Nações Unidas, em favor das mulheres e do feminismo.
Ao lançar a sua campanha HeForShe em 2014, reforçando o papel que a comunidade masculina deve ter em defesa dos direitos universais e das mulheres, Emma tem feito vários discursos sobre a emancipação feminina, os direitos laborais, educacionais e sexuais como forma de despertar as consciências do mundo ocidental, africano e asiático para os abusos que mulheres em todo o mundo vivem.
Recentemente, Emma esteve no Canada, no One Young World summit, a falar da sua experiência como embaixadora da ONU, o sucesso da campanha e também as suas próprias considerações sobre a sua vida e a postura que como mulheres devemos adoptar.
Assim, a jovem atriz criou 7 regras para a sua vida que devemos seguir religiosamente para sermos mulheres confiantes, determinadas, livres e felizes.
Apesar de Emma ter dito que, a princípio, adoptar estes princípios "assustava-a" de morte, ela garante que é absolutamente necessário segui-los para ter a vida que sempre quis ter.
Aqui fica a lista:
1 - Estou disposta a ser vista;
2 - Estou disposta a falar;
3 - Estou disposta a continuar em frente;
4 - Estou disposta a ouvir o que outros têm a dizer;
5 - Estou disposta a continuar em frente, mesmo que sozinha;
6 - Estou disposta a ir para a cama todos os dias em paz comigo mesma;
7 - Estou disposta a ser a versão maior, melhor e mais poderosa de mim mesma.
Emma menciona que estas frases inspiradoras nem sempre são fáceis de aplicar no dia-a-dia, e que ela também falha muitas vezes em estar em paz consigo mesma. Mas ainda assim, sabe que se viver segundo estas verdades, irá viver de melhor maneira.
Às vezes os simples é o mais difícil de ser feito, que acham destas frases?
Se há algo que aprendi na vida, é que às vezes os tempos mais difíceis são aqueles que nos levam aos melhores lugares.
Aprendi que as pessas tóxicas ensinam-nos as lições mais importantes; que as maiores dificuldades garantem-nos o crescimento que necessitamos; que as maiores perdas de amor e amizade podem dar lugar a pessoas maravilhosas que vamos conhecendo.
Aprendi que o que parece ser uma maldição no momento pode ser uma benção, e que o que parece ser o final da estrada é apenas a descoberta de um novo e melhor caminho a percorrer.
Aprendi que não interessa o quão difíceis as coisas parecem ser, existe sempre esperança.
E aprendi que não interessa o quão fracos nos sentimos e o quão horríveis podem ser as situações, não podemos desistir.
Temos de continuar.
Mesmo que seja assustador, mesmo quando já não temos forças, temos de nos levantar e seguir em frente, porque aquilo que estás a viver, neste momento, vai passar e tu vais ultrapassar tudo. Já chegaste até aqui e podes ultrapassar qualquer coisa que venha aí."
Aprendi que as pessas tóxicas ensinam-nos as lições mais importantes; que as maiores dificuldades garantem-nos o crescimento que necessitamos; que as maiores perdas de amor e amizade podem dar lugar a pessoas maravilhosas que vamos conhecendo.
Aprendi que o que parece ser uma maldição no momento pode ser uma benção, e que o que parece ser o final da estrada é apenas a descoberta de um novo e melhor caminho a percorrer.
Aprendi que não interessa o quão difíceis as coisas parecem ser, existe sempre esperança.
E aprendi que não interessa o quão fracos nos sentimos e o quão horríveis podem ser as situações, não podemos desistir.
Temos de continuar.
Mesmo que seja assustador, mesmo quando já não temos forças, temos de nos levantar e seguir em frente, porque aquilo que estás a viver, neste momento, vai passar e tu vais ultrapassar tudo. Já chegaste até aqui e podes ultrapassar qualquer coisa que venha aí."
Danielle Koepke
Quando se fala na onda do empreendedorismo, exalta-se sempre a liberdade de sermos o chefe, o patrão, de não termos de apresentar resultados a ninguém e de podermos tomar conta do nosso próprio negócio.
Contudo, começarmos o nosso próprio negócio pode ser aterrorizante, pois sair da zona de conforto e de um trabalho minimamente estável assusta-nos: e se não resultar? e se for só um sonho doido? estarei a arriscar demais? será esta a vida que quero para mim?
Muitas são as dúvidas que nos aparecem no início e por vezes encontramo-nos divididos entre as vantagens de ter um trabalho com alguns benefícios e a vontade de partir para a aventura e fazer aquilo de que realmente gostamos. E quando estamos divididos o que é que nos faz realmente acreditar que "fomos feitos" para trabalharmos por conta própria? Há alguma característica da nossa personalidade que faz com que não nos demos bem com estruturas hierárquicas ou trabalho de escritório?
Se queres saber se tens algum espírito empreendedor, o INC dá-te 5 sinais de como não foste feito para estar num escrítorio das 9 às 5:
Não te cansas
As pessoas que gostam de desafios, de novos projectos e de assuntos interessantes vão estar em constante luta com a sua empresa. As organizações têm hierarquias, regras e cargos que torna difícil para alguém que gosta de desafios conseguir ter mais desafios fora da sua função habitual.
Adoras projectos a longo prazo
Um grave problema que várias empresas enfrentam é como podem reter talento quando não existem desafios concretos para pessoas que queremos mais. Grandes profissionais procuram sempre sair da sua zona de conforto e alargar os seus conhecimentos e se uma empresa não lhe souber dar oportunidades para isso, eles sentem-se aborrecidos e saem.
És um criativo
Para mim, existem três tipos de pessoas: os que executam, os que gerem e os que têm ideias. Os indivíduos altamente criativos motivam-se todos os dias e procuram sempre ideias. O desafio é mesmo esse: como é que um talentoso indivíduo que procura novos desafios e novas ideias se consegue realizar num simples cargo com funções limitadas, a trabalhar das 9 às 5?
Tens talento
Acredito que cada pessoa tem um talento que se for descoberto e desenvolvido leva a uma carreira profissional mais cheia. Com a flexibilidade de horários de trabalho e o teletrabalho, muitas pessoas encontram a sua felicidade na sua própria carreira a terem os seus clientes e ideias. Se consigo fazê-lo sozinho, porque vou trabalhar para outras pessoas?
Queres governar o mundo
Não no sentido de que queres ser o rei do mundo, mas para quem tem uma ideia e quer agitar o mundo, deixar a sua marca na sociedade ou transformar algo, é geralmente uma pessoa com um grande espírito empreendedor. Pessoas como Tony Robbins, Gary Vaynerchuk e Sheryl Sandberg são indivíduos que não estão dentro dos padrões da sociedade e isso é que os torna originais, criativos e motivados a fazer mais e a deixar a diferença no mundo. Para ter essa vontade de crescer e contribuir para os outros, é preciso pensar fora da caixa - logo o cubículo com a secretária e o computador são uma limitação a esses sonhos.
As pessoas que gostam de desafios, de novos projectos e de assuntos interessantes vão estar em constante luta com a sua empresa. As organizações têm hierarquias, regras e cargos que torna difícil para alguém que gosta de desafios conseguir ter mais desafios fora da sua função habitual.
Adoras projectos a longo prazo
Um grave problema que várias empresas enfrentam é como podem reter talento quando não existem desafios concretos para pessoas que queremos mais. Grandes profissionais procuram sempre sair da sua zona de conforto e alargar os seus conhecimentos e se uma empresa não lhe souber dar oportunidades para isso, eles sentem-se aborrecidos e saem.
És um criativo
Para mim, existem três tipos de pessoas: os que executam, os que gerem e os que têm ideias. Os indivíduos altamente criativos motivam-se todos os dias e procuram sempre ideias. O desafio é mesmo esse: como é que um talentoso indivíduo que procura novos desafios e novas ideias se consegue realizar num simples cargo com funções limitadas, a trabalhar das 9 às 5?
Tens talento
Acredito que cada pessoa tem um talento que se for descoberto e desenvolvido leva a uma carreira profissional mais cheia. Com a flexibilidade de horários de trabalho e o teletrabalho, muitas pessoas encontram a sua felicidade na sua própria carreira a terem os seus clientes e ideias. Se consigo fazê-lo sozinho, porque vou trabalhar para outras pessoas?
Queres governar o mundo
Não no sentido de que queres ser o rei do mundo, mas para quem tem uma ideia e quer agitar o mundo, deixar a sua marca na sociedade ou transformar algo, é geralmente uma pessoa com um grande espírito empreendedor. Pessoas como Tony Robbins, Gary Vaynerchuk e Sheryl Sandberg são indivíduos que não estão dentro dos padrões da sociedade e isso é que os torna originais, criativos e motivados a fazer mais e a deixar a diferença no mundo. Para ter essa vontade de crescer e contribuir para os outros, é preciso pensar fora da caixa - logo o cubículo com a secretária e o computador são uma limitação a esses sonhos.
Acreditas que és empreendedor? Pensa naquilo que gostarias de fazer e vê como podes trabalhar para concretizar esse sonho. A verdade é que não nascemos para fazer uma única coisa na vida e estamos sempre a tempo de mudar o nosso caminho - a vida é só uma e ainda por cima é minha, por isso só eu posso decidir o que quero fazer e ser.
Imagine-se uma rotina normal:
Acordar às 7h da manhã, colocar o alarme para mais 5 minutos, sair da cama a contragosto, tomar um duche rápido, vestir, buscar o pequeno-almoço certamente para comer durante o caminho, lavar dentes, por maquilhagem, preparar a marmita e sair a correr para apanhar o autocarro ou o metro. Estar a caminho, colocar os phones, ouvir musica, ver uns vídeos, ver o feed do Instagram, chegar ao trabalho, ligar o chat do Facebook, ligar o email, responder a emails, fazer uns telefonemas, o chefe chega, falar com o chefe, ir para uma reunião, sair da reunião tarde, ir almoçar com os colegas, sair para ir tomar o cafezinho, voltar para a secretária, mandar emails, responder a emails, falar com aquela pessoa, desenhar aquele relatório, ser interrompido por um assunto urgente, acabar o relatório, ser hora de saída, ficar mais 20 minutos. Passar pelo supermercado, comprar o jantar, chegar a casa, arrumar as compras, fazer o jantar, preparar o almoço do dia seguinte, comer o jantar, sentar no sofá, ligar aos pais, ao namorado, aos amigos, ligar a televisão, ver um bocado das notícias, fazer 20 minutos de zapping a passar canal a canal, ver uma série, desligar a televisão, ir à casa de banho, lavar os dentes, preparar o próximo, vestir o pijama, meter uns cremes na cara, ler umas páginas de um livro, mexer uma última vez no telemóvel e ir dormir, pois é meia-noite e amanhã é só terça-feira.
Se fosse sexta-feira, ainda há um ou outro jantar de aniversário a ir, combinar ir beber um copo com os amigos, almoçar com os pais ao sábado, talvez ir correr um bocadinho no parque, tudo programazinhos que mesmo assim não ofuscam aquela sensação de ter uma vida normal.
É, parece que às vezes levo uma vida normal. A vida normal é melhor que a vida a sobreviver. Mas parece-me que não é vida. Não é uma vida com gosto, com prazer, com desafios, com oportunidades, com aquela stress de crescimento, sem aquela adrenalina de fazer coisas novas, sem aquela certeza de que estamos a caminhar.
Às vezes caio nesta rotina, na rotina de uma vida parada, sem sal, com os mesmos comportamento todos os dias. Sei que é mais fácil, ter tudo organizado e sempre o mesmo; dá jeito ter uma vida normal, pois é melhor do que muitas vezes que andam por aí.
MAS SERÁ QUE CHEGA?
Para mim, não. Eu quero mais. E o mais não quer dizer posses, como carros, casas, jactos, barcos. Ter uma vida diferente da normal é ter uma vida com mais mas com menos posses, com mais tempo, felicidade, confiança. Ter uma vida mais que normal é ter gosto e prazer de realmente se estar a viver. Quando me apercebo que estou na vida normal, é porque ja faço tudo, por fazer, e esqueço-me que nada está a contribuir para a minha felicidade, para o meu crescimento, para o meu prazer de viver e gozar a vida. Há dias em que me sinto apenas normal em vez de determinada, confiante, com garra.
Se alguma vez te sentiste assim, ou se te sentes assim todos os dias, PÁRA. Pára para pensar em ti, no queres, o que queres para a tua vida, o que estás a fazer a ti, aos teus, ao teu trabalho, à tua realidade. Ter uma vida normal é fácil, é bom, é confortável, mas não passa daí. É uma vida que não me interessa porque não tem interesse. Não chegar ao bom e querer ficar lá porque é bom. É querer ser melhor.
Porque a vida é para ser melhor que o dia anterior e não para ser boa todos os dias.
Jason Shen é Gerente de Produto da Etsy, um mercado online para artistas comprarem e venderem produtos artesanais. A empresa está avaliada em mais de 100 milhões de dólares, por isso é natural contar com uma equipa de dezenas de colaboradores profissionais e experientes, homens e mulheres, de várias faixas etárias.
Recentemente, Shen fez uma carta aberta para todos os gerentes que têm mulheres a trabalharem na sua equipa.
A carta aberta é um contributo à discussão de que muitas mulheres trabalham tanto como os seus pares masculinos mas recebem menos atenção, menos promoção, menos feedback positivo que os seus pares - simplesmente porque são...mulheres?
Aqui fica a tradução da carta para pensarem sobre o assunto:
Caro gerente,Precisamos de falar sobre ELA. Provavelmente sabes quem é. Aquela analista, designer, escritora, engenheira que tem estado na tua empresa talvez um ou dois anos e já faz muito para lá das suas funções, do seu cargo e do seu salário. Ou talvez nem saibas quem é, porque ela é aquela trabalhadora que faz tudo dentro dos prazos, sem drama.Apesar das contribuições fantástica desta mulher, não a promoveste nem lhe aumentaste o salário - não é justo e tu sabe-lo.Talvez ela esteja simplesmente à espera da sua vez, ou está a melhorar as suas soft skills e está a trabalhar com outros ou talvez precise de mais experiência. Mas nenhuma destas coisas se aplicou aos jovens homens que promoveste rapidamente dentro da tua empresa. Aparentemente, eles não foram limitados por questões como "só há promoções a cada 3 anos" ou "se eu a promover, o outro fica chateado".Como gerente, estás sempre a motivar os teus colaboradores e a seres o seu mentor para poderem crescer, mas quando chega ao momento, dás-lhe sempre o trabalho mais chato, dizes-lhe que "a promoção fica para a próxima", e decides o plano que ela te iria mostrar numa reunião sem a sua presença, porque assim ela não poderia fazer um drama de não ser valorizada pelo seu trabalho.Talvez até aches que ela nem se importa e que vai continuar a fazer o trabalho dela bem. Mas achas mesmo que não há nenhum ressentimento? Não é mais uma desilusão a juntar a outras desilusões por ela trabalhar numa empresa rodeada de homens que simplesmente a vêem como um pedaço de carne e mandam esta ou aquela piada?E não te enganes porque ela está a crescer por si: ela está a tirar cursos fora do trabalho, até tu podes saber que ela tem outras coisas, mas ela paga-los do bolso dela. Tem projectos para desenvolver outras competências e neles está a aprender a liderar e a gerir, porque na empresa onde trabalho das 9 às 5 não tem essas oportunidades. Ela está a fazer amigos e a expandir a sua rede de contactos, ela tem amigos que lhe mostram o que ela poderia fazer se recebesse mais 20% ou 30% do que ganha a trabalhar para ti.Contudo, não é tarde demais. Ainda podes mudar isto mas tens de ser rápido. Apoia as decisões dela quando são as correctas, mesmo que sejam desconfortáveis. Apresenta-la às tuas chefias e mostra-lhes o trabalho dela. Dá-lhe um desafio real e a autoridade e espaço para operar como ela desejar. Mostra-lhe como pode fazer melhor quando ela erra em vez de simplesmente ficares chateado com isso. E realmente paga-lhe o que ela merece, incluindo o cargo à altura. Porque ela cresceu mais em seis meses do que muita gente cresceu em seis anos.Faz isto e ela vai-te respeitar e vai querer continuar a trabalhar para ti. A sua dedicação e ingenuidade vão-te dar dividendos para o teu produto e equipa - ela vai ser uma estrela para a tua administração e para os teus clientes.Se não o fizeres ela vai-se embora, provavelmente para um projecto que mesmo que não acabe bem, pelo menos era dela. Ela irá para um melhor cargo noutra empresa, onde ela espera ter um gerente que aprecie o seu trabalho - ou talvez ela lance a sua própria empresa. E nessa altura quando ela quiser ir embora, vais ter de escrever que funções ela desempenhou, vais perceber que ela fazia o trabalho de três pessoas e vais passar seis meses a entrevistar pessoas na esperança de encontrar alguém tão bom quanto ela - e vais perceber que ninguém quer esse trabalho pelo salário que lhe pagavas. E mesmo que encontres um substituto, vais demorar meses até o colocares ao corrente da situação e vais rezar mil vezes para que ele seja tão bom e dedicado quanto ela.Este "pesadelo" ainda não aconteceu e pode nem sequer acontecer. Porque ainda vais a tempo. De fazer as coisas certas. Por isso, faz o que é certo.
Esta carta foi feita em colaboração com algumas mulheres, a quem Jason Shen pediu conselhos. Contudo, não lhes pagou nada e foi chamado à atenção, pelo que o mesmo referiu que estava a escrever um artigo para mulheres e não estava a ajudar muito à situação. Desculpas aceites, este fica como um dos melhores artigos que já li este ano - e que é sem dúvida bastante motivador não só para mulheres mas também todos os indivíduos que trabalham para ter sucesso, todos os dias.
Já notaram na palavra difícil?
Claro que já notaram, parece que todos os dias a dizemos. A vida é difícil, pagar impostos é difícil, correr é difícil, emagrecer é difícil, deixar de fumar é difícil, andar a pé é difícil, trabalhar é difícil, acordar cedo é difícil...
Parece que não há nada que seja fácil ou simples na vida, pois tudo exige um esforço brutal!
Sim, há realmente coisas difíceis na vida. Mas não podemos utilizar a desculpa do "é difícil" para não fazermos nada do que queremos.
Se queremos ter algo que nunca tivémos, temos de fazer algo que nunca fizémos.
É tão simples quanto isto. É suposto ser difícil. Se algo nos tira da zona de conforto óbvio que no início parece difícil mas se calhar não é! Quando vemos um obstáculo à nossa frente, não voltamos atrás: encontramos uma forma de ultrapassar o obstáculo, arranjamos soluções . Usamos a expressão "é difícil" como desculpa para nem sequer tentámos. Usamos como desculpa porque não chegámos lá porque tentámos uma semana e não resultou.
Sim, há coisas difíceis. Sim, há obstáculos e desafios. Sim, nem tudo é simples. Sim, há coisas mais fáceis que outras.
Mas antes de dizermos que é difícil, primeiro devemos experimentar e perceber como as coisas funcionam. Primeiro temos de sair da zona de conforto, fazer as coisas passo a passo e depois é que olhando para trás podemos dizer se foi difícil ou não. Tudo o que é novo é difícil porque não estamos habituados! Mas depois de ultrapassarmos essa etapa, as coisas não se tornam mais fáceis?
O "ser difícil" é estar numa situação temporária, para nos tornarmos mais forte, passarmos à frente e tornar o difícil em fácil.
O debate sobre a produtividade, que se trabalharmos somos mais eficientes, começou no Erre no início do ano, com a questão da flexibilidade de horários.
Hoje ficamos a pensar: se estou a trabalhar mais horas, estou a produzir mais?
No ano passado, a Suécia anunciou que ia testar reduzir os horários de trabalho semanais para promover o equilíbrio entre a esfera pessoal e a profissional, de forma também a aumentar a produtividade.
Cá em Portugal, está estipulado as 40 horas semanas, com propostas para reduzir para 35 horas. Os horários de entrada e saída variam, com a média a ser entre 9h e as 18h. Contudo, a grande maioria das pessoas nunca sai à hora estabelecida, ficando sempre uns minutos ou até horas depois do trabalho.
Muitos dizem que ao trabalharmos mais horas, estamos a fazer mais, logo estamos a produzir mais. Mas para Alexandra Michel, as coisas podem não ser assim tão lineares.
Michel trabalhava na Goldman Sachs e é actualmente professora na Universidade da Pensilvânia, nos Estados Unidos; no início deste ano, contou à Business Insider aquilo que descobriu:
Nos estudos que encontrei, vi que em pelo menos dois bancos de investimento de grande renome, os colaboradores estavam a trabalhar cerca de 120 horas por semana, o que dá 17 horas por dia, sete dias por semana.Esta rotina leva a que os colaboradores esqueçam-se da família e a da sua saúde. Pensava que isto poderia ser por pressão das chefias, mas as pessoas trabalham mais horas mesmo que os patrões não lhes digam nada - e estas pessoas sabem que trabalhar 16 ou 17 horas por dia não as vai tornar mais produtivas.Penso que os indivíduos que trabalham mais não por uma questão de obrigação ou de procura de conhecimento. Acho que eles o fazem porque não conseguem conceber outra realidade. Não faz sentido trabalhar tantas horas por dia mas também não percebem como fazer de outra maneira.
O jornalista que escreveu o artigo reforça esta ideia, dizendo que não faz sentido trabalhar muitos horas só para mostrar trabalho - parece ser tudo uma questão social em que as pessoas têm a percepção de que se estamos a trabalhar mais tempo, estamos a trabalhar mais e melhor.
Aqui há uma clara diferença: trabalhar e produzir.
Uma coisa é trabalharmos mais horas sem fazermos nada. Outra coisa é trabalharmos mais horas e produzirmos. Será que em muitos casos, estamos a ficar mais tempo no trabalho não porque temos muita coisa para fazer mas sim porque não estamos a conseguir arranjar uma forma de sermos mais produtivos? Como é que é concebido um horário de trabalho de 8 horas se um colaborador não consegue fazer o seu trabalho diário e mais importante nessas horas?
Das duas umas: ou se aumenta o horário de trabalho e pagam-se essas horas (não concordo pois é pouco produtivo e cá em Portugal as horas extras pagas parecem ser uma miragem); ou então reduz-se o trabalho de cada colaborador, contratando mais ou delegando mais.
O que não pode acontecer é continuar a ver pessoas a trabalhar mais e a produzirem o mesmo ou menos: aqui há gato e o mercado e as empresas têm de perceber o que é e como resolvê-lo.
Quando nos iniciamos na vida empreendedora, muitos nos dizem que não basta ter uma boa ideia: é necessário ter um plano de negócio.
Um plano de negócio, um plano de objectivos, uma organização de etapas, o que quer que seja, é um conjunto de acções que devemos tomar de forma sequencial que nos levam ao sucesso. Se eu fizer isto, e depois isto, que vai dar isto, e esperar por isto para depois fazer isto, então eu vou chegar àquela fase e ter sucesso.
E estes planos não começaram só na vida empreendedora, pois já sabemos desde os tempos de escola que precisamos de organizar os nossos trabalhos de casa, os nossos estudos, os nossos testes e que se fizermos todas essas tarefas, vamos ter boas notas e passar o ano.
E por isso escrevemos o nosso plano o mais detalhado possível, para sabermos todos os passinhos a tomar, para que não nos escape nenhum pormenor, entando preparados para o melhor e para o pior.
Mas a vida não é um negócio - ou melhor, a vida não pode ser planeada como um negócio.
Podemos ter um plano mas há muitos imprevistos que vão acontecendo. Um fornecedor que afinal não paga, um cliente que não paga a tempo para cobrirmos uma encomenda, um colaborador fulcral que abandona a empresa, as despesas fixas que aumentam num mês particularmente menos bom, um grande projecto que foi elaborado mas que não vai para a frente. Todos nós queremos planear a nossa vida de acordo com os nossos desejos mas nem sempre temos aquilo que queremos.
A vida está não é um caminho planeado, mas sim um caminho desenhado à medida que vamos caminhando. Temos um plano e um objectivo claros, mas vamos improvisando ao longo do tempo. Adaptamo-nos às circunstâncias, desviamo-nos dos obstáculos previstos e não previstos, arranjamos soluções para problemas que nem pensamos que poderam existir.
Sabemos para onde vamos e qual é o objectivo - e o caminho? Esse...bem, esse vamos percorrendo.
Rubrica Fica a Dica, truques simples, práticos e inspiradores para reflectirmos sobre o dia-a-dia:
Falha muito. Falha muitas vezes. Falha no amor. Falha no sexo. Falha a sociealizar. Falha a fazer amigos. Falha no trabalho. Falha no teu negócio. Falha com a família e falha com os amigos.Falha. Mas falha rápido e aprende a lição.Se não aprendeste nada com cada erro que fazes, então falhaste. Se aprendeste algo, então cresceste. Cada vez que crescemos e aprendemos e falhamos, tornamo-nos melhores a saber exactamente como ter sucesso.
Vejam o post original de Nic Haralambous, no Medium.
Vamos embora?
Mas vamos embora de férias ou vamos embora trabalhar? Vamos embora descansar na praia e ler um livro ou vamos embora arregaçar as mangas porque temos imensos dias livres para aproveitar e desenvolver o nosso negócio?
É neste momento que se distinguem os empreendedores de outras pessoas: enquanto uns se preparam para ir para a praia ler um livro e trabalhar no bronze, outros preparam os seus blocos de notas e relatórios para tirarem uns dias de férias do trabalho normal e dedicarem o seu tempo a construirem as suas ideias.
Todos merecemos ter férias, todos merecemos ter um descanso para recarregar baterias para podermos ter mais força e motivação para enfrentarmos o nosso dia-a-dia e melhorarmos a nossa vida. Todos passamos o ano a trabalhar para depois termos aquela semanazinha de férias no Algarve em que vivemos de barriga para o ar sem preocupações...até ao dia em que voltamos de férias e vivemos o síndrome pós-férias e ressacamos com todo o tempo livre que tivémos. Mas podemos e devemos mudar isso e viver todos os dias de igual forma e focarmo-nos para termos o melhor dia!
Para um empreendedor, o objectivo não é ter férias quando quiser - é não ter férias! É gostar tanto do seu trabalho que trabalha intensamente mas descansa para ter mais ideias para o seu negócio!
Aqui pelo Erre vamos de férias sim...mas são umas férias para trabalhar e fazer mais e melhores conteúdos!
Até Setembro!
Há vários meses que sigo o Gary Vaynerchuck, um empreendedor que fez a sua fortuna a criar vídeos no Youtube para a empresa de vinhos do pai e agora lidera a sua própria agência de marketing digital.
A sua abordagem ao empreededorismo é muito franca e honesta: para seres bem sucedido, tem uma ideia, compromete-te com ela, faz o trabalho e não reclames, mesmo que seja difícil, pois foste tu que escolheste esse caminho.
A sua maneira de falar com as pessoas, uma maneira directa, mais agressiva, com uma mentalidade no-bullsh**, faz com que Gary Vee tenha alguns críticos, argumentando que ele não é assim tão bem sucedido para se tornar num "guru que diz a verdade às pessoas".
Eu sigo o Gary Vee porque gosto desta sua abordagem mais directa e franca. Motiva-me o facto de ele basear a sua postura na self-awareness ou no auto-conhecimento que uma pessoa tem de si própria. Há que sermos honestos com o que queremos, com o que somos, com o que desejamos, com o que queremos fazer nesta vida. Temos de realmente ter uma conversa franca com nós próprios para percebermos quais são os nossos sonhos, ambições, desejos, valores e o que estamos dispostos a fazer para os conseguir atingir. É neste diálogo interno que temos com nós próprios que está realmente a nossa felicidade.
Nos dos mais recentes artigos que escreveu no Medium, Gary Vee escreveu uma simples frase que resume o problema da felicidade das pessoas:
Too many people focus on other people’s happiness when they should be focusing on their own.
É aqui que está o verdadeiro problema. Muitas pessoas não se consideram felizes porque olham para outras pessoas e começam a comparar-se com outros: "já viste o carro daquele?", "ganda emprego que ela tem", "aquela nova casa do outro é fantástica, também gostava de ter aquele salário". Focamo-nos muito no que os outros têm, se eles são felizes com os salários, os empregos, os carros, as casas, os brinquedos que têm, que nos esquecemos completamente da nossa vida. Quando estamos a implementar um negócio pensamos sempre "o que é que os outros vão pensar de mim?", "será que ele vai achar interessante o meu negócio?", "será que a minha família ficará contente com a minha decisão?", "os meus amigos vão deixar de se dar comigo porque estou a desenvolver algo diferente?".
Em vez de agirmos porque queremos muito aquilo, pensamos sempre se os outros ficariam felizes ou descontentes com as nossas decisões. Se estamos a fazer algo que nos dá prazer e a nossa família e amigos são o nosso maior apoio, então eles vão certamente ficar felizes por nos ver felizes. Se nós somos felizes, os outros ficaram felizes por nós.
É tão simples este pensamento que devia ser claro para todas as pessoas no mundo: a felicidade não está no outro, na casa, no carro, no emprego, no salário, nas férias - a felicidade está em nós mesmos e na nossa definição do que é ter a vida perfeita. Por isso, a única forma de sermos felizes é focarmo-nos na nossa felicidade e não na nos outros, porque a felicidade está primeiramente na satisfação do que somos e do que queremos.
Domingo dia 10 de julho de 2016 foi um dia história para este pequeno país do sul da Europa: Portugal ganhou o Euro 2016, uma vitória que sabe a muito para um país que vibra com o futebol mas que ganha pouco. Ontem ganhámos em grande e foi uma vitória que soube muito bem, depois de os útlimos anos termos chegado ao desespero com as dificuldades económicas, políticas e sociais que desmoralizaram o país.
Com esta vitória no campo desportivo que incendeia um país inteiro de alegria, vamos ver que lições podemos tirar da Selecção portuguesa e do seu percurso neste campeonato europeu.
A fé tem de estar lá
Fernando Santos, Cristiano Ronaldo, Quaresma: várias foram as personalidade que falaram sobre a fé que tinham de que a taça seria para Portugal. A fé, aquela crença inabalável que não cai mesmo nas maiores dificuldades, é uma força inexplicável que inspira-nos a lutar e a persistir pelos nossos sonhos. A fé inspirou os atletas a jogar até ao fim da corrida e sairam de lá com o maior prémio.
Nada se faz sem trabalho
Trabalho, trabalho, trabalho. A obra portuguesa não foi feita com apenas alguns meses de trabalho. Foram anos e anos de preparação da equipa, do apoio técnico, da federação. Toda esta preparação vem muito antes de 2004, mas podemos ver que em 12 anos muito foi feito para criar um grupo dinâmico e coeso que trabalha em equipa e em sintonia.
Juntos somos fortes
Separados cairemos, unidos venceremos.
Por mais que se diga que pode haver um jogador melhor que todos os outros e que carrega a equipa às costas, Portugal provou que é uma equipa, um colectivo de 11 jogadores em campo que trabalham em conjunto para atingir um objectivo em comum. Não é só o melhor do mundo que marca, há uma equipa defensiva que ofende o adversário para ele não passar, há um guarda-redes que guarda a sua posição sem ter medo de nada, há jogadores a meio campo e nas alas que passam a bola para que os colegas lá à frente tenham a oportunidade de fazer história. Com a mentalidade certa e com 11 cabeças a trabalhar para o mesmo, o resultado é um colectivo a ir para a frente.
Não há impossíveis
Perder o maior marcador e o melhor jogador do mundo aos 30 minutos numa final de uma taça europeia poderia levar ao desespero de muitos. Os jogadores poderão ter chegado ao balneário sem qualquer esperança de trazer o título para casa pois sem uma peça essencial como podem ganhar o jogo? Contudo, o futebol é feito de 11 jogadores e não só de um e por isso foi o excelente trabalho de equipa, a união do grupo e a motivação da equipa técnica e de milhões de portugueses que deu a maior motivação para a selecção lutar até aos minutos finais.
É preciso um líder
Fernando Santos é um líder incontestável que lidera pelo exemplo e pelo respeito. O seleccionador teve a postura de um líder com um objectivo claro e uma estratégia para lá chegar, estratégia essa que utilizava todos os recursos que tinha disponíveis, não faltando a nenhum jogador um objectivo claro e específico de como deveria jogar em campo e em sintonia com os colegas. Já Cristiano Ronaldo continuou a ser capitão mesmo fora das quatro linhas. Sofreu tanto quanto os seus colegas em campo e motivou-os como se estivesse a jogar com eles. Não parou de os abraçar, de os encorajar, de querer passar-lhes energia positiva e foco para que pudesse fazer por ele aquilo que ele não ia conseguir fazer - e depois celebrou a vitória com os seus colegas, porque mesmo tendo "ficado para trás", ele próprio continuou a seguir a sua equipa e a sua equipa puxou-o para ele os poder acompanhar.
Para além da celebração de um título muito importante no futebol, devemos olhar bem para o percurso da Selecção portuguesa e perceber como também podemos alcançar os nossos objectivos: ter uma grande fé de que vamos conseguir, trabalhar em equipa, estarmos focados no objectivo, ultrapassar os obstáculos, nunca desistir e quando lá chegarmos, celebrarmos a nossa vitória porque todo o trabalho duro merece uma festa em grande.
As mulheres estão definitivamente no mercado de trabalho há mais de 100 anos. Na altura da Primeira Guerra Mundial, os homens foram combater nas trincheiras e as mulheres começaram a ocupar os seus cargos e a ganhar mais relevo no mercado de trabalho.
Actualmente, já não me passa pela cabeça que as mulheres estejam impedidas de fazer o que seja, e por isso, choca-me quando vejo em alguns países em desenvolvimento proibirem raparigas de ir à escola, pois na minha realidade, uma mulher é capaz de fazer tudo aquilo que ela desejar e não há nenhuma profissão que lhe esteja vedada, por mais "masculinizada" possa parecer.
Contudo, o E-Konomista alertou-me para o facto de em alguns países ser MESMO PROIBIDO a mulheres terem determinadas profissões.
Por exemplo, em França, uma mulher não pode carregar pesos acima dos 25kg e no Dubai as mulheres não podem servir às mesas devido ao assédio que recebem dos clientes.
A lista ainda refere muitas profissões vedadas às mulheres muito por questões culturais, que defendem que uma senhora não pode ter certo tipo de funções pois é imoral.
De facto, posso entender um pouco de questões culturais mas elas não podem ultrapassar os direitos humanos - e a mulher como um ser humano e um ser social dotado de todas as capacidades cognitivas que a espécie humana tem, não devem ser impedidas de nada. Muito menos de poderem trabalhar onde quiserem e como quiserem.
A evolução da sociedade é feita aos poucos e no último milénio temos visto uma evolução a ocorrer quase à velocidade da luz. E por isso só posso esperar que estes "assuntos culturais" se resolvam, para que as raparigas possam ir à escola, para que as mulheres cheguem a mais lugares de topo, para que realmente tenhamos uma sociedade mais igualitária - porque todos ficamos a ganhar quando o ser humano sonha e realmente luta pelos seus objectivos, independentemente do género.
Chegámos ao mês de Julho e as temperaturas quentes não deixam margem para dúvida: o verão já chegou e com ele vêm as férias.
Quando éramos crianças, Julho era sinónimo de férias, de um longo verão na praia, no campo, com os avós, a comer gelados. Eram férias de três meses cheios, cheíssimos. Com o avançar dos anos, os exames no secundário, as cadeiras na faculdade e a entrada no mercado de trabalho, a noção de verão e férias passou a ser um pouco mais confusa, porque quantos de nós é que temos férias no Verão?
Apesar de a maturidade não trazer mais essas regalias, é possível sentirmos um maior relaxamento no trabalho, uma maior leveza na gestão de projectos (a não ser que sejam eventos de verão), uma diminuição do ritmo de trabalho. Com todo o mundo a parar, também arranjamos alguma desculpa para pararmos também. Se temos mais tempo livre, aproveitamos para descansar, para passear, para molengar e para esquecer algum trabalho.
Mas não nos podemos esquecer de continuar a lutar pelos nossos sonhos.
Muitos empreendedores começam os seus negócios a part-time, nas horas livres depois do trabalho. O nosso sonho deixa-nos mais vivos e ambiciosos quanto ao nosso futuro mas é natural que a rotina do trabalho, de segunda a sexta-feira, nos retire alguma força e quando chegamos ao fim-de-semana, já não temos cabeça para mais nada - e isso prejudica os nossos projectos e aumenta também o grau de insatisfação.
Com o bom tempo, a diminuição da pressão do trabalho e o facto de os dias serem maiores, muitos de nós querem aproveitar para descansar e ir a passeios, concertos, festivais, restaurantes e jantares com os amigos. Mas o que vai acontecer então ao nosso negócio? Vamos tirar umas férias e depois quando queremos voltar a trabalhar não temos tempo para nada, de novo?
Mais do que aproveitar o Verão, devemos aproveitar melhor o nosso tempo, não só quando dá para ir à praia mas também durante todo o ano. Podemos e devemos colocar a nossa vida em modo standby por uns dias mas não podemos cair na preguiça. Se o trabalho está menos exigente, porque não concentrar a energia extra nos nossos projectos pessoais? Se temos mais tempo livre e mais disposição, porque não juntar os amigos e trocar ideias sobre negócios em grupo? Se os dias são maiores, porque não acordar mais cedo e tirar um tempo pessoal para fazer exercício ou ler um livro? Se temos menos responsabilidades laborais, porque não aproveitar para tirar um curso para melhorar uma competência em falta?
Verão é sinónimo de praia e de descanso mas também pode ser sinónimo de refrescar as ideias e dar uma maior força aos nossos objectivos profissionais e pessoais.
Aproveitem o tempo para descansar mas também para trabalhar em vocês próprios, já que essa é uma tarefa que devemos todos fazer, todos os dias, com ou sem praia.
Não, não vamos de férias.
Não, não vamos parar de gostar de segundas-feiras.
Não, não vamos deixar de incentivar o mundo a viver todos os dias de igual forma.
Não, não vamos parar com esta corrente.
Mas vamos deixar de o fazer todas as semanas.
Começámos esta hashtag como forma de automotivação que depois se extendeu ao resto das pessoas que seguem o blogue - porque acredito que as pessoas têm de deixar de pensar que a segunda-feira é a culpada de tudo, que segunda-feira é o pior dia da semana, que segunda-feira é um dia terrível. Segunda-feira é um dia como qualquer outro porque tem 24h!! A maneira como aproveitamos essas horas é que podem torná-la ou não num bom dia. Quantos sábados maus é que tivemos? Quantas vezes adoecemos a um domingo? Quantas vezes ficamos chateados uma sexta-feira à noite?
Todos os dias são iguais e para quem quer viver realmente a vida com tudo o que ela tem para dar, então tem de aproveitar a segunda-feira como deve ser, deve ver a segunda-feira como mais um dia para fazer, crescer, conhecer. A segunda-feira é mais um dia para construirmos a vida que sempre quisemos e por isso devemos dizer que sim à segunda-feira, dizermos o quanto a adoramos e fazermos o que temos a fazer.
Deixemos de reclamar e comecemos a fazer o que sempre deveríamos ter feito: ir para o mundo e fazer a nossa vida à nossa maneira.
Até à próxima!
De certeza que já tiveste aquele momento em que decides que é hoje que vais mudar a tua vida - e assim dás o primeiro passo.
Sentes-te grande, determinado e forte para trabalhar. E então começas a fazer uma série de tarefas para alterar os teus hábitos, como comer melhor, ir ao ginásio, deixar de fumar, acordar mais cedo, poupar dinheiro, caminhar, deixar as redes sociais, trabalhar mais, etc.
Os primeiros dias correm bem e passo a passo sentes as mudanças e ficas ainda mais motivado para fazer mais. Se estás a fazer alguma coisa e nem custa assim tanto, então é para continuar. Dias e dias passam e enfrentas os teus primeiros obstáculos. A determinação continua lá, mas perdes o entusiasmo inicial e a vontade de fazer as coisas. E agora? O que fazes quando não te apetece levantar de manhã para ires ao ginásio? O que fazes quando estás furioso e apetece-te um cigarro? O que fazes quando precisas de acordar e tomar vários cafés?
Quando perdes a força, falas com os teus amigos e com a tua família: eles estão lá desde o início e apoiaram-te quando decidiste que ias mudar a tua vida. Eles perguntam-te se está tudo a correr bem e dizem-te que estás diferente. Eles dão-te os parabéns pelas tuas vitórias. Sabes sempre que podes contar com eles, que tens aquele apoio.
Com as suas palavras, ganhas uma motivação extra e assim arrancas para mais uns dias super motivado e empenhado, porque sabes que as coisas não são sempre bonitas e que também há dias maus. Ultrapassas os primeiros obstáculos e sais mais forte do que nunca.
Com o tempo os teus comportamentos já se tornam hábitos e a caminhada torna-se mais fácil, estás mais perto do teu objectivo e já te sentes maior, mais mudado, mais crescido. Até que cais de novo e desta vez foi a doer. Quanto mais alto começas a subir, mais te começa a custar subir mais um pouco. O teu sonho pede mais de ti, mais do teu tempo, mais da tua ambição, determinação e força de vontade. Queres voltar para trás e fazer o fácil porque é confortável. Tentas fazer mais do que tu mas não consegues. Pensas que já chegaste ao teu limite, pensas que já não consegues mais. Queres parar por aqui e congratular-te, porque já ter chegado onde chegaste já foi muito bom.
Mas porque deves parar? Porque queres parar? Se chegaste até aqui porque deverias parar? Se ainda não chegaste ao teu objectivo porque deverias parar? O que ganhas se parares? O que perdes se continuares?
Pensa e reflecte - se o teu sonho vale a pena, então não pares e puxa mais por ti.
Puxa mais um bocadinho, dá aquele passo que custa um bocadinho, respira mais uma vez, pensa mais uma vez, faz mais uma vez. Se chegaste até aqui não foi para desistir agora. Se começaste este caminho, então é para chegar até ao fim. Tu já sabias que ia custar, porque tudo aquilo que vale a pena alcançar, custa sempre a ter, custa sempre a fazer. Se chegaste até aqui, é porque consegues tudo, porque és a pessoa certa, porque mereces o futuro que sempre quiseste.
Quando se torna mais difícil e queres desistir, acredita em ti, motiva-te, sê o teu maior fã.
Quando se torna mais difícil e queres desistir, puxa mais por ti e continua em frente, sem nunca olhar para trás.
O que já aconteceu já aconteceu e o melhor ainda está para vir. Puxa sempre por ti, porque és sempre capaz de mais.
Não desistas, puxa por ti.