Desejos para 2017
Chegámos mais ao final de um ano, 2016 vai acabar em menos de 48 horas e um novo ano novo vai começar.
Aprendi muito em 2016, tal como tinha aprendido no ano anterior.
Aliás, esse é o meu desejo e propósito para cada ano novo: que aprenda
mais sobre mim, sobre o mundo, sobre as pessoas, sobre a vida.
As lições que aprendi em 2016 têm até a ver com os meus desejos para 2017.
Desejo que as pessoas consumam menos - para quê ter o
telemóvel topo de gama quando um mais barato dá conta do recado? Para
quê ter mais de 50 pares de sapatos se só usamos dois ou três? Para quê
comprar aquela roupa só porque está na moda? Necessidades acima do
consumo, sempre.
Desejo que as pessoas escolham ter objetivos - a felicidade é completar sonhos e objetivos estabelecidos. Se não sabemos o que queremos, como vamos querer ser felizes?
Desejo que as pessoas se encontrem - o amor próprio é
tão importante. É o começo de tudo o que há de bom na vida. Amor
próprio não é egoísmo ou narcisismo. Amor próprio é descobrirmo-nos e
amarmo-nos tal como somos, com as nossas fraquezas, as nossas
experiências e os nossos defeitos. Pois a felicidade começa sempre em
nós.
Desejo que as pessoas descubram a sua paixão -
trabalhar por trabalhar não nos leva a lado nenhum e não é uma questão
de ser idealista. Se trabalharmos naquilo que gostamos, podemos ser
maiores e dar mais aos outros. Não interessa que não tenhamos o alto
cargo de uma multinacional pois não é isso que todos queremos. Que as
pessoas encontrem realmente o que as apaixona e que trabalhem essas
skills todos os dias para ajudar os outros.
Desejo que as pessoas sejam mais positivas - quando
alguém fala em otimismo, quase que é enforcada. Porque o otimismo e o
ver-o-copo-meio-cheio e o sorrir todos os dias e o ver o lado bom de
todas as coisas é simplesmente coisa de pessoas sem noção. É esse o
problema do mundo, pensar sempre negativamente quando todos os dias
podemos ver as coisas boas da vida: um sorriso, uma gargalhada, um gesto
de bondade, um abraço, um beijo, um toque, um jantar, um cobertor.
Desejo que haja mais partilha - foi sem dúvida
alguma o que mais aprendi em 2016. Partilhar os bons e maus momentos
torna-nos humanos. Muitas vezes queremo-nos esconder na nossa vida,
porque não queremos mostrar as nossas fraquezas, o nosso mundo, as
nossas alegrias, com medo que alguém goze connosco ou porque não
queremos massacrar os outros com a nossa felicidade. Isto não poderia
ser mais errado. É a partilhar que outras pessoas podem também contar a
sua felicidade e dar valor ao que têm e é a partilhar que outras pessoas
desabafam a sua dor igual à nossa. Partilhar, exteriorizar, relacionar é
A VIDA, ponto.
Desejos são muitos mas não nos vamos iludir: os desejos são realidade
com acção. Com paixão, compromisso, dedicação e muito muito muito muito
trabalho. É isso que desejo para 2017, para 2018, para todos os anos da
minha vida: paixão e trabalho, sempre, para estar sempre a aprender e a
crescer.
Para que o Erre esteja sempre GRANDE e EM GRANDE!
2 comentários
Rita, adorei que os teus desejos para 2017 fossem tão bem aplicáveis a toda a gente. Partilho os quase todos os mesmos desejos contigo e por estes lados farei o melhor para cumpri-los. :)
ResponderEliminarJoan of July
Obrigada, Catarina! Vou também tentar cumprir mais 1 de que me lembrei: estar mais agradecida pelas coisas boas da minha vida e queixar-me menos. Penso que também poderá ajudar outras pessoas.
EliminarBom ano :D