Dizem que passamos o dia todo agarrados ao telemóvel porque somos viciados - mas isso não é verdade.
Pequenas acções durante vários dias criam grandes sucessos - é por isso que ter hábitos é a melhor forma de alcançarmos os nossos objectivos.
Ler é oxigénio para mim.
Ler é viajar para outros mundo sempre que se quiser.
Ler é ganhar anos de conhecimento e de motivação em algumas páginas.
Confesso que nos últimos anos tenho lido muito pouco comparado com o que lia há anos. Se antes tinha de estar sempre a ler alguma coisa, agora quando chego a casa vou directa para a cama, sem passar por aquele ritual de vestir o pijama e ler meia horinha antes de adormecer.
Os livros que também tenho lido estão mais relacionados com a minha profissão, pelo que procuro livros instrumentais para me ajudar a ter mais conhecimentos.
No entato, eu sou escritora / blogger e se a minha vida é escrever, é impossível continuar a ignorar a minha falta de leitura. E de leitura que não seja só profissional. Tenho saudades de ler um livro de ficção, ou de ler um livro às três pancadas em poucos dias. O último que li foi o Inteligência Emocional, do Daniel Goldman, que o lia de manhã, à hora de almoço e à noite. Foi daqueles livros que uma pessoa até se esquece que existe Facebook e só se quer sentar no sofá e acabar o livro.
Mas este ano de 2017 vou-me deixar de tretas e não vou adiar mais. Vou deixar os livros técnicos de lado e vou arranjar livros que quero realmente ler:
1 - O Livro de Psicologia: É aquele tipo de livro quase manual sobre um tema de que gosto. Pode parecer um livro para crianças mas certamente resume ideias muito interessantes sobre o comportamento humano e que podem ajudar no dia-a-dia.
2 - O Livro do Hygge: não vou falar do livro do momento, o que há mais para dizer? Com as minhas tendências minimalistas, este é o livro perfeito para nos fazer ver que o melhor da vida está nos simples hábitos.
3 - Biografia autorizada de Elon Musk: não consigo largar o empreendedorismo e este homem é o expoente máximo de um futuro mais otimista. Tem cara de cromo mas tem ideias geniais e uma resiliência enorme, que o tornam no maior entusiasta do desenvolvimento tecnológico sustentável.
4 - 50 Superalimentos: mente sã, corpo são; e para ter um melhor dia, temos de ter uma boa energia e muito do que comemos afecta a nossa disposição e desempenho. Entre os milhares de livros que existem sobre alimentação e dietas, tenho curiosidade por este pois foi escrito pelo Vítor, que é o famoso nutricionista que deu esta TedTalk sobre alimentação.
Estas são as minhas escolhas para as próximas semanas. Que livros recomendam para ler sobre estes ou outros temas?
2 - O Livro do Hygge: não vou falar do livro do momento, o que há mais para dizer? Com as minhas tendências minimalistas, este é o livro perfeito para nos fazer ver que o melhor da vida está nos simples hábitos.
3 - Biografia autorizada de Elon Musk: não consigo largar o empreendedorismo e este homem é o expoente máximo de um futuro mais otimista. Tem cara de cromo mas tem ideias geniais e uma resiliência enorme, que o tornam no maior entusiasta do desenvolvimento tecnológico sustentável.
4 - 50 Superalimentos: mente sã, corpo são; e para ter um melhor dia, temos de ter uma boa energia e muito do que comemos afecta a nossa disposição e desempenho. Entre os milhares de livros que existem sobre alimentação e dietas, tenho curiosidade por este pois foi escrito pelo Vítor, que é o famoso nutricionista que deu esta TedTalk sobre alimentação.
Estas são as minhas escolhas para as próximas semanas. Que livros recomendam para ler sobre estes ou outros temas?
Já vem desde o ano passado mas acho que posso contar que passei 90 dias sem comer chocolate.
Sim, sobrevivi à época natalícia sem tocar em chocolates e posso dizer que apenas enfardei em arroz doce. Sobrevivi a dois jantares de aniversário em que a sobremesa era bolo de chocolate. Sobrevivi a idas a pastelarias para lanchar e pedia uma sandes de queijo.
Sim, sobrevivi à época natalícia sem tocar em chocolates e posso dizer que apenas enfardei em arroz doce. Sobrevivi a dois jantares de aniversário em que a sobremesa era bolo de chocolate. Sobrevivi a idas a pastelarias para lanchar e pedia uma sandes de queijo.
Falar com B é inspirador.
Falar com ele quando estou em baixo é como tomar Ben-u-ron para as dores. É um efeito imediato, a maneira como ele me puxa para cima quando começo a duvidar de tudo.
Falar com ele quando estou em baixo é como tomar Ben-u-ron para as dores. É um efeito imediato, a maneira como ele me puxa para cima quando começo a duvidar de tudo.
A época dos saldos depois do Natal é sempre um fenómeno interessante.
Sábado às 10h da manhã já estava acordada há três horas.
Foi levantar cedo, tomar banho, ir beber café, ir ao supermercado e aproveitar o sol lindo para experimentar a máquina fotográfica.
Janeiro, reentré, início do ano - e isto ainda está umas pasmaceira.
Fico fascinada com a dinâmica dos meses do ano.
Faltam 3 dias para a consoada...3 DIAS!
Já que estamos no meu aniversário e o Natal está aí, aqui fica a minha Wishlist para o Natal.
Fica aqui marcado o dia em que recebi e comecei a utilizar a minha primeira agenda.
Quer dizer, estou a mentir, não é bem a primeira, mas é a primeira a sério.
Peço desculpa se o título deste post pode parecer um pouco duro mas é realmente um desabafo.
Vi uma colega de escola festejar o primeiro salário do irmão e lembrei-me que não festejei o meu.
A ideia do primeiro salário parece-me de facto importante. É aquele primeiro dinheiro que ganhamos com o nosso trabalho. Não é aquela mesada grande de quando chegamos à faculdade, não é aquela nota que os avós dão no Natal, não é aquele presente dos 18 anos adiantado para poder comprar a mota ou o carro. É aquele dinheiro que ganhámos porque tiramos parte do nosso tempo para fazer um serviço qualquer. E isso torna-nos mais reais, mais adultos, talvez?
Quanto entrei para a faculdade, sabia que queria gastar o meu primeiro dinheiro numa caixa de CDs da minha banda preferida, na altura avaliada em mais de 150 euros. Poderia ser apenas uma caixa de CDs mas como era bastante cara, para mim simbolizava que eu só iria conseguir adquiri-la quando tivesse o meu dinheiro.
Quando entrei para o mestrado, comecei também à procura de trabalho e uma colega de mestrado disse que tinha comprado uma pulseira para marcar esse feito importante na vida. Entre uma pulseira e uma caixa de CDs, a pulseira parecia que fazia mais sentido mas continuei com a minha ideia de ter a derradeira caixa, por aquilo que significava para mim.
Há mais de 18 meses atrás, quando realmente recebi o meu primeiro salário, não o gastei na caixa de CDs. Gastei-o em idas à praia, em almoços com os amigos, em jantares de aniversários, em experiências e viagens, e em cursos e eventos que quis ir.
Alguns meses depois, quando notei que já recebia o meu dinheiro, apercebi-me que a caixa de CDs não tinha sido comprada. E não fiquei triste nem chateada. A minha cabeça já não estava a pensar na caixa de CDs mas sim noutras coisas.
Já tinha a percepção que prefiro investir o meu dinheiro em vez de gastá-lo; que prefiro comprar experiências a comprar coisas; que prefiro gastar o dinheiro não quando o tenho mas quando faz sentido gastá-lo.
Percebi com o meu primeiro dinheiro que é realmente importante ter uma relação saudável com o dinheiro. O dinheiro é um bem essencial à nossa vida, e cada vez mais as pessoas têm menos dinheiro do que aquele que necessitam. Mas também vejo muitos jovens que não fazem ideia o que realmente é o dinheiro e o poder que ele tem. Com o meu primeiro dinheiro, percebi a dificuldade que é ter custos fixos; o desafio que é ter um pouco que seja no final do mês; a noção de que poupar deverá ser mandatório mas é genericamente impossível.
Por isso, a maior lição que tive do meu primeiro salário é que o dinheiro é importante. Numa sociedade que nos faz gastar em coisas que não interessam, em cada vez mais materiais, o meu primeiro salário fez me ver o quão importante é ter dinheiro e o quão importante deve ser o nosso mindset de investir em vez de gastar. Vamos sempre ter de gastar dinheiro, mas que pelo menos seja em questões essenciais e não gastar só porque o vizinho tem, só porque o colega de trabalho também o faz, só porque todo o mundo diz para fazer.
Dinheiro é investir não gastar. E foi isso que aprendi com o primeiro, o segundo e o terceiro dinheiro. E é uma lição que valerá para toda a vida e que se deveria aprender, com ou sem primeiro salário.
Imagine-se uma rotina normal:
Acordar às 7h da manhã, colocar o alarme para mais 5 minutos, sair da cama a contragosto, tomar um duche rápido, vestir, buscar o pequeno-almoço certamente para comer durante o caminho, lavar dentes, por maquilhagem, preparar a marmita e sair a correr para apanhar o autocarro ou o metro. Estar a caminho, colocar os phones, ouvir musica, ver uns vídeos, ver o feed do Instagram, chegar ao trabalho, ligar o chat do Facebook, ligar o email, responder a emails, fazer uns telefonemas, o chefe chega, falar com o chefe, ir para uma reunião, sair da reunião tarde, ir almoçar com os colegas, sair para ir tomar o cafezinho, voltar para a secretária, mandar emails, responder a emails, falar com aquela pessoa, desenhar aquele relatório, ser interrompido por um assunto urgente, acabar o relatório, ser hora de saída, ficar mais 20 minutos. Passar pelo supermercado, comprar o jantar, chegar a casa, arrumar as compras, fazer o jantar, preparar o almoço do dia seguinte, comer o jantar, sentar no sofá, ligar aos pais, ao namorado, aos amigos, ligar a televisão, ver um bocado das notícias, fazer 20 minutos de zapping a passar canal a canal, ver uma série, desligar a televisão, ir à casa de banho, lavar os dentes, preparar o próximo, vestir o pijama, meter uns cremes na cara, ler umas páginas de um livro, mexer uma última vez no telemóvel e ir dormir, pois é meia-noite e amanhã é só terça-feira.
Se fosse sexta-feira, ainda há um ou outro jantar de aniversário a ir, combinar ir beber um copo com os amigos, almoçar com os pais ao sábado, talvez ir correr um bocadinho no parque, tudo programazinhos que mesmo assim não ofuscam aquela sensação de ter uma vida normal.
É, parece que às vezes levo uma vida normal. A vida normal é melhor que a vida a sobreviver. Mas parece-me que não é vida. Não é uma vida com gosto, com prazer, com desafios, com oportunidades, com aquela stress de crescimento, sem aquela adrenalina de fazer coisas novas, sem aquela certeza de que estamos a caminhar.
Às vezes caio nesta rotina, na rotina de uma vida parada, sem sal, com os mesmos comportamento todos os dias. Sei que é mais fácil, ter tudo organizado e sempre o mesmo; dá jeito ter uma vida normal, pois é melhor do que muitas vezes que andam por aí.
MAS SERÁ QUE CHEGA?
Para mim, não. Eu quero mais. E o mais não quer dizer posses, como carros, casas, jactos, barcos. Ter uma vida diferente da normal é ter uma vida com mais mas com menos posses, com mais tempo, felicidade, confiança. Ter uma vida mais que normal é ter gosto e prazer de realmente se estar a viver. Quando me apercebo que estou na vida normal, é porque ja faço tudo, por fazer, e esqueço-me que nada está a contribuir para a minha felicidade, para o meu crescimento, para o meu prazer de viver e gozar a vida. Há dias em que me sinto apenas normal em vez de determinada, confiante, com garra.
Se alguma vez te sentiste assim, ou se te sentes assim todos os dias, PÁRA. Pára para pensar em ti, no queres, o que queres para a tua vida, o que estás a fazer a ti, aos teus, ao teu trabalho, à tua realidade. Ter uma vida normal é fácil, é bom, é confortável, mas não passa daí. É uma vida que não me interessa porque não tem interesse. Não chegar ao bom e querer ficar lá porque é bom. É querer ser melhor.
Porque a vida é para ser melhor que o dia anterior e não para ser boa todos os dias.
Sexta-feira é feriado. Segunda-feira é feriado para os Lisboetas. Um fim-de-semana grande de 4 dias: é um sonho de qualquer trabalhador.
Mas para um empreendedor é mais um dia de trabalho, mais 24horas que ele tem para poder trabalhar no seu negócio. E quem está a desenvolver as suas ideias nas horas livres, ter dois feriados colados ao fim-de-semana é uma excelente oportunidade para ter umas horas extra para poder desenvolver mais um pouco dos seus projectos.
Mas e se a nossa ideia está dependente de outros e toda a gente está de férias? E se vai de fim-de-semana fora também? E se quer aproveitar algum tempo com a família mas ao mesmo tempo não desperdiçar tempo precioso?
Quando temos pouco tempo livre, ficamos mais focados e produtivos; mas quando temos mais tempo livre, nem sempre a nossa vontade é de trabalhar, mas sim de aproveitar o tempo livre para descansar, ir almoçar fora, ir para a praia, aproveitar o tempo porque já trabalhamos muito durante a semana toda.
Contudo, porque não podemos fazer os dois? Se temos o nosso trabalho normal e também temos os nossos projectos que nos dão prazer nos tempos livres, porque não aproveitar os dias extra e fazer um pouco de tudo?
No fim-de-semana fora, pode levar um livro para ler ou alguns trabalhos para organizar. Pode utilizar um dia para preparar os próximos passos do seu projecto e depois aproveitar o resto dos momentos para descansar. Ou então passe o dia com a família e utilize as longas horas da noite para produzir de forma mais descontraída. O tempo extra pode ser uma benção ou uma maldição, se não souber utilizar bem as horas disponíveis que tem.
Eu vou de fim-de-semana fora, mas volto mais cedo para poder trabalhar nos meus projectos e também vou estar contactável para poder estar actualizada. Vou descansar, conhecer e viajar, mas também vou estar atenta. Porque devemos perseguir os nossos sonhos mas a vida também acontece todos os dias e há que estar atentos a isso também.